La valorización de las producciones culturales de los niños en las clases de educación física: análisis de narrativas docentes
Resumen
Analiza cómo los profesores de Educación Física han dado visibilidad a las producciones culturales de los niños en la Educación Infantil y de qué forma esas producciones potencian sus mediaciones pedagógicas en ese contexto. Utiliza la Narrativa Autobiográfica como método. Los datos fueron producidos por medio de las narrativas de dos profesoras y de dos profesores de Educación Física que actúan en Centros Municipales de Educación Infantil (CMEI) de Vitória/ES /Brasil. Las narrativas docentes fueron potenciadas por los "episodios de interacción", que ilustran situaciones prototípicas en que las producciones culturales de los niños fueron reconocidas y valoradas en las mediaciones pedagógicas. Los resultados señalan diversas estrategias utilizadas por los docentes para auscultar y valorizar las producciones infantiles, entre ellas, destacan: las relaciones dialógicas con los niños; la reelaboración de la intencionalidad pedagógica del profesor, considerando las demandas de los niños; los arreglos de materiales; y la valorización de la reproducción interpretativa que los niños imprimen a los artefactos culturales que les son ofrecidos.
Palabras clave:
Mediaciones pedagógicas; Educación Física; Educación Infantil; Producciones culturalesDescargas
Citas
Bellotti, S. (2019). Propuestas de Enseñanza de la Educación Física en el Nivel Inicial. Buenos Aires: 13º Congreso Argentino y 8º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias. Universidad Nacional de La Plata.
Brasil. (2009). Resolução CNE∕CEB nº 05/2009 de 17 de dezembro de 2009. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Recuperada de http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=2298-rceb005-09&category_slug=dezembro-2009-pdf&Itemid=30192.
Brasil. (2013). Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB.
Borba, F. S. (2002). Dicionário de usos do Português do Brasil. São Paulo: Ática.
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: artes de fazer (8ª ed.). Petrópolis: Vozes.
Corsaro, W. (2005). Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Revista Educação & Sociedade, 26(91), 443- 464.
Corsaro, W. (2009). Reprodução interpretativa e cultura de pares. In F. Muller & A. M. A. Carvalho (Orgs.), Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro (pp. 31-50). São Paulo: Cortez.
Cunha, N. H. S. (2010). Brinquedoteca: um mergulho no brincar (4ª ed.). São Paulo: Aquariana.
Dahlberg, G.; Pense, A., & Moss, P. (2003). Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre: ARTMED.
Dupuy, M. (2019). Prácticas pedagógicas críticas en Educación Física: un examen de la actuación. 13º Congreso Argentino y 8º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias. La Plata. Buenos AIres: Universidad Nacional de La Plata.
Ferrara, L. D. (2003). Epistemologia da comunicação: além do sujeito e aquém do objeto. São Paulo: Loyola.
Finco, D., & Oliveira, F. (2011). A sociologia da pequena infância e a diversidade de gênero e de raça nas instituições de educação infantil. In A. L. G. Faria & D. Finco (Orgs.), Sociologia da infância no Brasil (pp. 55-80). Campinas: Autores Associados.
Gómez-Smyth, L., & Capllonch-Bujosa, M. (2015). Intervenciones docentes para la construcción de situaciones lúdicas en clases de Educación Física Infantil. EFEI, 4(4), 37-46.
Gómez Smyth, L. (2017). La construcción de instancias de juego con rasgos lúdicos en la educación física del nivel inicial. Sportis Sci J, 3(3), 569-588.
Gómez-Smyth, L. (2019). Prácticas pedagógicas en la enseñanza de la Educación Física del Nivel Inicial. 13º Congreso Argentino y 8º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias. Buenos Aires: Universidad Nacional de la Plata.
Horn, M. G. S. (2004). Sabores, cores, sons, aromas. a organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed.
Jobim e Souza, S., & Castro, L. R. (2008). Pesquisando com crianças: subjetividade infantil, dialogismo e gênero discursivo. In S. H. V. Cruz (Orgs.), A criança que fala: a escuta de crianças em pesquisas (pp. 52-78). Cortez Editora: São Paulo.
Martins, R. L. R., Santos, W., Mello, A. S., & Votre, S. J. (2016). Protagonismo infantil na educação física: Uma experiência pedagógica com a capoeira. Revista Portuguesa de Educação, 29(2), 59-79.
Mello, A. S., Santos, W., Klippel, M. V., Rosa, A. P., & Votre, S. J. (2014). Educação física na educação infantil: produção de saberes no cotidiano escolar. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, 36(2),467-484.
Mello, A. S., Zandomínegue, B. A. C., Vieira, A. O., Silva, A. C., Assis, L. C., Barbosa, R. F. M., & Martins, R. L. R. (2015). Pesquisa com crianças na Educação Infantil: diálogos interdisciplinares para produção de conhecimentos. Motrivivência, 27, 1-16.
Neira, M. G. (2008). Educação física na educação infantil: algumas considerações para a elaboração de um currículo coerente com a escola democrática. In O. Schneider & N. A. Figueiredo Filho (Orgs.), Educação física para a educação infantil: conhecimento e especificidade (pp. 45-95). São Cristóvão/SE: Editora UFS.
Pedrosa, M. I., & Carvalho, A. M. A. (2005). Análise qualitativa de episódios de interação: uma reflexão sobre procedimentos e formas de uso. Psicologia: Reflexão e crítica, 18(3), 431-442.
Pinto, M., & Sarmento, M. J. (1997). As crianças e a infância: definindo conceitos, delimitando o campo. In M. Pinto & M. J. Sarmento (Orgs.), As crianças, contexto e identidades (pp. 9-30). Braga: Universidade do Minho.
Portilho, E. M. L., & Tosatto, C. C. (2014). A criança e o brincar como experiência de cultura. Revista Diálogo & Educação, 14, 737-758.
Rezende, D. O. (2012). O brincar livre de crianças da brinquedoteca: análise da frequência de ações motoras, tipos de brinquedos, brincadeiras e interações sociais (Dissertação de Mestrado em Educação Física). Recuperada de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-18052012-151519/pt-br.php.
Richter, A. C., & Vaz, A. F. (2005). Corpos, saberes e infância: um inventário para estudos sobre a educação do corpo em ambientes educacionais de 0 a 6 anos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 26(3), 73-83.
Santos, A. O., Silva, A. L., Melo, A. P. S., Santos, M. A., & Fonseca, E. S. (2011). Reaproveitamento de materiais recicláveis na construção de brinquedos na Educação Infantil. Anais do Simpósio Internacional de Ciências Integradas da Unaerp, Guarujá/SP. Recuperado de https://www.unaerp.br/documentos/1249-reaproveitamento-de-materiais-reciclaveis-na-construcao-de-brinquedos-na-educacao-infantil/file.
Sarmento, M. J. (2013) A sociologia da infância e a sociedade contemporânea: desafios conceituais e praxeológicos. In R. T. ENS & M. C. Garanhani (Orgs.), Sociologia da Infância e a formação de professores (pp.13-46). Curitiba: Champagnat.
Sarmento, M. J. (2005). Gerações e alteridade: Interrogações a partir da sociologia da infância. Educação & Sociedade, 26(91), 361-378.
Souza, E. C. (2006). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB.
Souza, E. C. (2008). Memoriais autobiográficos, profissionalização docente e identidade: histórias de vida e formação na pós-graduação. In M. C. Passeggi, & T. M. Barbosa (Orgs.), Memórias ememoriais: pesquisa e formação docente (pp. 119-134). Natal: EDUFRN; São Paulo: PAULUS.
Tomás, C. (2017). Para além de uma visão dominante sobre as crianças pequenas: gramáticas críticas na educação de infância. Revista Humanidades & Inovação, 4(1), 13-20.
Varotto, M. A., & Silva, M. R. (2004). Brinquedo e indústria cultural: Sentidos e significados atribuídos pelas crianças. Motrivivência, 23, 169-190.
La aceptación de colaboraciones por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los autores a favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición, bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es).
La cesión de derechos no exclusivos implica también la autorización por parte de los autores para que el trabajo sea alojado en el repositorio institucional Memoria Académica y difundido a través de las bases de datos que el editor considere apropiadas para su indización, con miras a incrementar la visibilidad de la revista y sus autores.